O médio
abordou o interesse do Barcelona na sua contratação e refletiu sobre a
transferência falhada do amigo Ricardo Horta para o Benfica.
Rúben Neves
quebrou recordes, fez história e deixou o FC Porto em 2017 rumo ao
Wolverhampton. Nos lobos desde então, o internacional português assumiu o
desejo de regressar ao Dragão antes de terminar a carreira. «Voltar ao FC Porto
é algo que quero muito que aconteça, mas é impossível dizer quando. Não sabemos
o dia de amanhã, mas espero que aconteça. Espero estar nas melhores condições e
que ainda me queiram (risos). Quero voltar com a sensação de ajudar e não para
acabar a carreira. Quero voltar ao FC Porto sabendo que posso ajudar, ser
importante e ganhar títulos. A idade? Não sei como vou estar daqui a uns anos,
mas o meu objetivo não é ir para o FC Porto para acabar a carreira, mas sim
para ganhar títulos. Foi uma das coisas que me faltou. Estive lá três anos e
não ganhei. É um dos meus objetivos de carreira», afirmou, em entrevista ao
Canal 11. O médio, de 25 anos, foi questionado acerca de um eventual interesse
do Barcelona e respondeu… com uma pergunta. «Quem não gostaria de experimentar
o Barcelona? É uma pergunta comum a todos os jogadores. É um dos maiores clubes
do mundo e é privilégio estar associado a clubes desse calibre. Vou fazer o meu
trabalho aqui e tenho gente a trabalhar comigo – confio muito nessas pessoas
para essas situações. Vou focar-me ao máximo aqui até porque temos uma
competição enorme aí a chegar. Tenho de focar-me ao máximo nos Wolves. Fazendo
uma boa época aqui, as coisas virão com grande naturalidade», explicou. Rúben
Neves debruçou-se sobre a força mental que os jogadores têm de ter em relação
às expetativas de uma possível transferência e abordou o que aconteceu com
Ricardo Horta no último verão. «Até pela nossa família, às veze estamos a
contar com coisas que não acontecem e temos de ser muito fortes mentalmente
para continuarmos focados no nosso clube. Aconteceu com o Ricardo [Horta] com
muita pena minha, sei que era um sonho dele também. Gosto do melhor para os
meus amigos (risos). Sei que a ida para o Benfica era o sonho do Ricardo e que
ele iria muito feliz e eu iria ficar muito feliz por ele. Como disse, aconteceu
comigo há dois anos. Às vezes, quando as coisas estão quase a chegar, acabam
por não acontecer. Há muitas coisas que influenciam. É difícil, mas temos de
estar preparados», destacou.

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